terça-feira, 11 de março de 2014

OUVEBOOK PATROCINA O BLOG

                                                      Acesse o site:  OUVEBOOK WEBSITE

sábado, 8 de março de 2014

HOMENAGEM PARA AS MULHERES

Como o que eu faço de melhor é escrever, e um dos meus passa tempos é a poesia. Resolvi escrever um poema para todas as mulheres do mundo.

segunda-feira, 3 de março de 2014

GALERIA DE MESTRES: PROFESSOR DOUTOR CLAYTON REIS, O ORIENTADOR DA MINHA PRINCIPAL OBRA JURÍDICA

Professor Doutor Clayton Reis
Hoje, na Galeria de Mestres, falarei sobre o Professor Doutor Clayton Reis, o orientador técnico  de uma das minhas mais importes obras científicas e monografias.
Professor Clayton é Magistrado aposentado, Especialista pela Universidade Estadual de Maringá, Mestre e Doutor pela Universidade Federal do Paraná, Pós Doutor pela Universidade de Lisboa e Professor de algumas das mais importantes instituições acadêmicas do Paraná como: Unicuritiba, Universidade Tuiutí do Paraná, Escola da Superior da Magistratura do Paraná e Centro Universitário de Maringá.
Cabe aqui, uma curiosidade sobre o professor Clayton: ele é licenciado em Química, e ministrou aulas desta matéria no Colégio Estadual Doutor Gastão Vidigal em Maringá nos anos de 1972 até 1975.
Clayton Reis também é palestrante, escritor, criador das teses sobre avaliação do dano moral, pontificou temas ensinamentos importantes sobre o dano moral em diversas obras jurídicas e tem seu nome entre as figuras mais importantes sobre direitos da personalidade no Brasil e no mundo.
O ENCONTRO CIENTÍFICO
Conversei pela primeira vez com professor Clayton em meados de 2006, quando tive a ideia de adaptar a responsabilidade civil ao bullying.
Na época, o professor havia me avisado que seria demasiadamente difícil criar o que eu pretendia haja vista não haver nada escrito no mundo do direito. Entretanto, como sou muito chato e persistente, resolvi desafiar a lógica da ciência jurídica e criar um novo ramo da responsabilidade civil, e ele aceitou o desafio junto comigo!
Lembro-me como se fosse hoje das incontáveis vezes em que minha monografia foi corrigida e avaliada, refeita e readaptada (isso inclui várias reuniões para eu aprender como se fazia citações diretas e indiretas, como se escrever cientificamente, e quais livros eu deveria utilizar), pois, como sentia muita dificuldade em escrever e ordenar minhas ideias, foi complicado chegar até uma versão aceitável para a monografia.
Outra passagem que marcou a minha trajetória foi o momento em que o professor Clayton e a banca decidiram dar-me outra oportunidade para reapresentar minha monografia, pois, ela não estava adequada na ocasião da apresentação. E sim, eu reprovaria se tivesse apresentado.
Aí, depois, de refazê-la com a ajuda dos professores Waldir Matos e Barbara Matos, eu reapresentei e fui aprovado com a nota máxima! UFA!
Aprendi bastante sobre ciência jurídica naquele período porque eram tantos livros indicados pelo professor Clayton, tantas reuniões, tantas revisões e conversas que aprendi a escrever no tranco!  
Sem o olhar exigente do professor Clayton eu não teria dado o meu melhor e, consequentemente, não teria tido sucesso na empreitada científica que me dediquei desde então até hoje.
Ele sempre falava que eu tinha mais a oferecer do que tinha apresentado até ali, e orientava-me a melhorar cada vez mais até o meu limite desaparecer.
Com professor aprendi mais do que a ciência que protege a personalidade e a dignidade humana. Com o professor Clayton aprendi a transpor os meus limites e me dedicar ao máximo em prol do meu ideal!
Sob a tutela deste mestre eu criei a minha obra prima, o trabalho pelo qual acredito ter valido minha vida até li.
E com orgulho, pude constatar a visão positiva do Professor Clayton sobre minha obra no prefácio que ele escreveu para o meu primeiro livro A RESPONSABILIDADE CIVIL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO EM RELAÇÃO AOS EFEITOS DO BULLYING.
Vejam o prefácio no final do texto.

PREFÁCIO.









O ser humano é de uma singularidade absoluta. “Ele tem um valor absoluto, é homem individual. Na singularidade de sua essência, não pode ser nem produzido nem substituído” pontifica Teilhard de Chardin. É lamentável que não nos conheçamos, embora convivamos juntos na diversidade da vida. Somos, na triste realidade da nossa existência, seres errantes – cada qual procurando seu destino, sem atentar para a realidade do próximo.

Na expressão do romancista Oto Lara Resende, “O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê”. Nosso vista espírito está casado para enxergar a beleza da vida e do ser. Envolvidos com as aparências da vida materialista pouco vemos de valor. Por isso, na expressão de Spinoza, “o ente tem em si valor e o mal, que não é mera diminuição de um bem, mas o não-ser do que deve-ser”. Nessa linha, compete a cada um de nós direcionarmos nossa existência no sentido dos pontos elevados da vida, para não nos surpreendemos no momento da nossa passagem da vida física para a espiritual, conseqüência inevitável da vida material.

Alexandre Saldanha Tobias Soares foi nosso aluno no curso de Bacharelado em Direito na Universidade Tuiuti do Paraná. Posteriormente, ingressou na Escola da Magistratura do Paraná na Capital do Estado voltando a ser nosso discípulo neste curso de Especialização. Mas, o que nos chama realmente a atenção foi o fato de ser o nosso orientado em sua Monografia Jurídica no Curso de Direito. Os seus cursos, bem como, seu trabalho monográfico foram pautados por um esforço pessoal descomunal na busca da verdade e do melhor. Na introdução do livro o autor relata a grandeza do seu espírito na busca da superação das suas deficiências. Enfrentou com coragem e determinação os desafios em face das dificuldades físicas e psicológicas da sua existência. A presente obra é o retrato do seu esforço. Procurou, com o apoio dos amigos e da família, autodescobrir-se. Utilizou-se, para tanto, do fio “condutor de Ariadne como referencial para movimentar-se no labirinto das formas vivas”, na feliz expressão de Chardin.

Não se deteve no muro das lamentações. Foi para o combate. Superou as dificuldades, venceu as adversidades e se dispõe, nesse momento e através dessa obra, em despertar os espíritos desavisados. Qual o pássaro Fênix da mitologia Grega renasceu das próprias cinzas. Por isso, merece a homenagem do poeta Catarinense Alcides Buss que, em seu recente livro Cinza de Fênix & Três Elegias, declamou: “O poema é a cinza de Fênix que a alma de alguém transforma em sonho e transforma em corpo e depois em luz”.   

O autor é dessa forma, a síntese da obra. Conhece o assunto na condição de jurista e viveu a realidade do seu conteúdo na condição de ser humano. O livro de Alexandre Saldanha Tobias Soares é uma advertência para as pessoas na sociedade martirizadas pelo Bullying ou pelo Mobbing, vítimas do desamor das pessoas que são, por sua vez, vítimas da cegueira espiritual dos homens.

A estrutura jurídica da sua obra retrata um novo contorno da responsabilidade civil, bem como, traduze com clareza e exatidão institucional que o autor conseguiu transferir para os textos escritos. É uma leitura que recomendo para todos aqueles que de forma direta ou indireta foram ou são vítimas do psicoterror existente no ambiente das instituições de Ensino no país, bem como, para os estudiosos do tema.

Estou convicto de que Alexandre Saldanha Tobias Soares ocupará um espaço na literatura jurídica brasileira com o seu Livro, cuja temática envolve profunda reflexão sobre os históricos e genéticos conflitos humanos. Afinal, estamos diante de novo mundo em que as diferenças individuais devem ser respeitadas. O princípio da dignidade do ser humano prescrito na Ordem Constitucional, traduz a idéia Universal do respeito e consideração que devemos nutrir em relação aos outros, insculpida na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948. Mas, sobretudo, de acordo com a filosofia Cristã modelada na idéia contida em São Mateus (Cap. VII, v. 21), “Tudo o que vós quereis que vos façam os homens, fazei-o também vós a eles”.

Somente com a exata compreensão dessa realidade e, da mesma forma, na medida do conhecimento dos efeitos jurídicos, no plano das indenizações dos danos no Direito Civil e nos crimes contra a honra na esfera do Direito Penal, em face dessas agressões, a pessoa poderá moderar sua conduta evitando dissabores e contribuindo para a paz social.   
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     






Prof. Dr. CLAYTON REIS.
Magistrado aposentado do TJPR. Pós-Doutorado em Curso pela Universidade de Lisboa. Doutor e Mestre em Direito pela UFPR. Professor Adjunto da Universidade Tuiuti do Paraná, da UNICRUTIBA, da Escola da Magistratura do Paraná e do Curso de Mestrado em Direito do CESUMAR.