segunda-feira, 28 de maio de 2012

A PRÁTICA DO BULLYING PODE SER CRIMINALIZADA



 

A prática de “bullying” contra crianças e adolescentes por pessoas maiores de 18 anos poderá passar a constar no Código Penal como crime, passível de pena que varia entre um e quatro anos de prisão. A proposta foi aprovada nesta segunda-feira, durante reunião da comissão de jurista que prepara alterações no Código Penal. A redação dos juristas ainda depende de votação do Congresso.
Segundo o texto dos juristas, o bullying passa a ser classificado como intimidação vexatória. O crime não está caracterizado quando o bulliyng for entre crianças ou adolescentes.
Os juristas aprovaram texto no qual a intimidação é caracterizada por “intimidar, constranger, ameaçar, assediar sexualmente, ofender, castigar, segregar a criança ou adolescente, de forma intencional e reiterada, direta ou indiretamente, por qualquer meio, valendo-se de pretensa situação de superioridade e causando sofrimento físico, psicológico ou dano patrimonial”, diz a redação aprovada pelo grupo.
Entretanto, a caraterização da intimidação vexatória depende de representação junto à autoridade judiciária. O novo tipo penal está incluído no rol de mudanças no capítulo “Crimes contra a Liberdade Pessoal”.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

LEI DE COMBATE AO BULLYING PASSA A VALER EM BRASÍLIA


Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
24/05/2012 | 16h27 | Educação

Uma nova lei pretende conscientizar, prevenir e combater o bullying nas escolas públicas e privadas do Distrito Federal. O texto foi publicado nessa terça-feira, no Diário Oficial.

A Lei Nº 4.837, que foi decretada pela Câmara Legislativa e sancionada pelo governador, define bullying como violência física ou psicológica intencional e continuada "com o objetivo de agredir, intimidar, humilhar, causar sofrimento e dano físico ou moral à vítima”. Comportamentos que se enquadram nesse quadro são muitos, e vão desde agressão física à manipulação de um colega, indução ao preconceito, e isolamento do aluno.

Ainda segundo a lei, qualquer pessoa que tomar conhecimento de uma vítima de bullying pode formalizar a denúncia junto à direção da escola, na Secretaria da Educação, no Conselho Tutelar, no Ministéiro Público ou na Polícia Civil.

O texto prevê a realização de pesquisas para identificar causas e consequências do bullying. A capacitação dos professores e pedagogos para identificar e lidar com esse tipo de violência, e a exigência dos estabelecimentos privados de realizarem programas de prevenção ao bullying são outras demandas.

Pelo decreto, serão necessários conselhos de segurança escolar para organizar seminários, palestras e debates, e também a distribuição de material didático especializado.

Na prática
O coordenador do Centro Especial de Ceilândia, Leonardo Jesus Mendes, acredita que a lei vai ajudar muito na luta diária dos docentes contra o bullying. Ele conta que na instituição que atende portadores de necessidades especiais, existiam muitos casos de preconceito. Em uma ação conjunta com os pais, alunos e orientadores, o quadro está aos poucos mudando.

Na escola em que Leonardo atua, são organizados encontros de pais e de alunos, assim como eventos com palestras e peças de teatro, para conscientizar os alunos da visão inclusiva da escola. Ele considera que esse trabalho gera resultados a longo prazo, e precisa de empenho das pessoas envolvidas.

Para ele, o resultado pode ser maior, agora que existe o amparo legal. “Com o embasamento jurídico é possível conversar com mais propriedade com os pais e os alunos”.

Do Correio Braziliense

quarta-feira, 23 de maio de 2012

DICA DO DIA: COMO DIFERENCIAR BULLYING DE ASSÉDIO MORAL



Vamos sanar algumas confusões sobre os termos bullying e assédio moral.

ASSÉDIO MORAL
Concerne em qualquer atitude abusiva na forma de palavras, gestos, escritos que resultam em dano à personalidade, à dignidade, à integridade física ou psíquica de uma pessoa.

BULLYING
É toda e qualquer forma de agressão intencional praticada repetidamente e adotada sem motivo real por uma ou mais pessoas contra outro causando-lhe uma extrema angústia.

DANO MORAL
É um dano no íntimo, que incide e afeta a parte psicológica da vítima por conta de um ato ilícito.

CONCLUSÃO:
Bullying é a corrente, reiterada prática do assédio moral por parte de um sujeito ou grupo contra outrem.
No caso em tela, o que ocorreu foi a prática do assédio moral por parte da jurada contra a participante do quadro.
O bullying é um tipo de assédio moral, considerado ato ilícito por causar danos psicológicos na vítima.
Fica a dica para não confundir as coisas!

UOL Vê TV: Gaby Amarantos sofre bullying no "Faustão"

terça-feira, 22 de maio de 2012

LISA SIMPSON SERÁ ALVO DE BULLYING NA 23ª TEMPORADA DE "OS SIMPSONS".

Com o fim da 23ª temporada de "Os Simpsons" uma personagem muito especial foi chamado para a cidade de Springfield, a cantora Lady Gaga. No último episódio da temporada, Lisa sofrerá bullying dos colegas de escola e Gaga aparecerá para ajudar a levantar o astral da garota, com isso, toda a cidade perceberá que ser você mesmo é muito melhor que tentar ser popular.
Para promover o episódio, chamado "Lisa Goes Gaga", alguns previews foram lançados no youtube, o Conta Mais reuniu 6 vídeos que mostram cenas do episódio e mostramos para vocês aqui, confira!

Autor:  23h00 | 18-05-12 por Rafael Trocatti

FONTE: http://contamais.com.br/noticias/internacionais/veja-6-trailers-do-episodio-de-os-simpsons-com-lady-gaga/6647

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Acuado pelos colegas e abandonado pela escola: Mãe move ação por danos morais contra colégio paulistano onde ela estudou e trabalhava, sob a alegação de que a instituição ignorou os pedidos de ajuda de seu filho de 11 anos, que sofria agressões físicas e verbais por ser bailarino



João Loes

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Mãe move ação por danos morais contra colégio paulistano onde ela estudou e trabalhava,
sob a alegação de que a instituição ignorou os pedidos de ajuda de seu filho de 11 anos,
que sofria agressões físicas e verbais por ser bailarino
No começo de 2010 a professora paulistana Alba Paulino, 43 anos, começou a estranhar o comportamento do filho, Enzo, então com 11 anos de idade. Matriculado na escola onde ela trabalhava, o colégio católico Nossa Senhora de Lourdes, na Água Rasa, zona leste de São Paulo, ela percebeu que o filho aparecia com cada vez mais frequência em seu escritório, localizado num prédio anexo ao do colégio. Queixava-se de dores de cabeça, enjoos e indisposições intestinais. Muitas vezes o garoto pedia para que o tio ou a avó o buscassem na escola e o levassem para casa. No sobrado da família, no mesmo bairro, Enzo não melhorava muito. Deixava as refeições pela metade e, aos poucos, as noites de sono tranquilo tornaram-se turbulentas. Na hora de dormir, Enzo chorava copiosamente. Quando finalmente adormecia, já era quase hora de acordar para voltar ao colégio. E era só falar de escola que o garoto desabava de novo. “Alguma coisa estava muito errada”, diz Alba.

Com o tempo, Enzo contou que vinha sendo agredido verbal e fisicamente, de forma cada vez mais frequente e grave, pelos colegas de escola desde os 8 anos de idade, quando optou por fazer balé em uma academia de dança no bairro do Tatuapé, também na zona leste. Ele era uma vítima clássica do bullying, nome dado ao fenômeno que engloba xingamentos, ofensas, constrangimentos, humilhações ou agressões físicas praticadas por um grupo contra alguém. No caso de Enzo havia um agravante. Nos últimos três anos em que ele esteve no Nossa Senhora de Lourdes, ele diz ter buscado ajuda de professoras e até cobrado ação por parte da coordenação da escola para que os ataques parassem. A resposta que recebia de quem devia tê-lo protegido era sempre a mesma: “São brincadeiras normais de menino e, se você não é gay, não tem por que se preocupar.” Os ataques não só continuaram como pioraram.

“A zoação acontecia já de manhã, antes de as aulas começarem”, lembra ele, que diz ter sido chamado inúmeras vezes de “gay”, “viado”, “bicha” e “boiola”, aos berros, no portão do colégio. Durante o dia, Enzo relata que recebia empurrões, tapas nas costas, era arremessado contra carteiras e frequentemente tinha o material escolar jogado no chão. Certa vez, ele conta, um de seus agressores derramou uma lata de refrigerante em sua mochila. Em outubro de 2010, três garotos passaram a bloquear o acesso de Enzo ao banheiro masculino. “Aqui você não entra, use o de mulher”, ele ouviu. Em dias assim, o garoto passava o turno escolar sem ir ao banheiro.
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XINGAMENTOS
Enzo diz que as provocações começavam no portão da escola
Foi a gota d’água para a família. Vendo Enzo abandonado por boa parte dos poucos amigos que fez na infância – ele estava no colégio desde os 2 anos –, com a autoestima em frangalhos, sem apoio da escola e a ponto de repetir o sétimo ano, eles resolveram intervir. Era final de 2010. “Sabia que eram grandes as chances de eu ser mandada embora caso eu pressionasse a direção do colégio ou resolvesse tirar meu filho de lá”, diz Alba. “Mas ele estava indo para o colégio para apanhar.”

Hoje, a decisão de Alba, de finalmente confrontar a escola, pode parecer óbvia, talvez até tardia para quem está de fora. Para ela não foi. Ela não só trabalhou no colégio por 14 anos como professora, mas também foi aluna do Nossa Senhora de Lourdes desde a infância. Confiava na instituição e também dependia dela. Divorciada, ela se desdobrava para dar conta das despesas que tinha com o único filho e a casa. Um irmão se dispôs a ajudá-la caso ela de fato perdesse o emprego. Isso não aconteceu na primeira vez em que conversou com a coordenadora-geral, Lourdes Panini. Mas Alba diz que perdeu o chão quando ouviu dela uma frase que classificou como surreal. “Se seu filho quer ser bailarino, ele tem que se acostumar a ser chamado de gay”, teria declarado Lourdes à mãe, depois de Alba arrolar tudo o que seu filho estava passando. “Eu fiquei muda e só chorei”, diz. Dez dias depois, ela tirou o filho do colégio e, como imaginava, foi demitida na sequência. Hoje corre na Justiça paulistana um processo cível por danos morais contra a mantenedora do colégio Nossa Senhora de Lourdes no valor de 100 salários mínimos.

Em conversa com ISTOÉ, Lourdes Panini negou veementemente todas as afirmações de Alba e Enzo. “Nunca tivemos bullying ou agressões no nosso colégio e jamais disse que, por ter escolhido a profissão de bailarino, Enzo teria que se acostumar a ser chamado de gay”, afirma. A diretora diz que o colégio, por ser católico, tem especial atenção com a questão do bullying e presa imensamente o respeito entre os colegas. “Não o suficiente”, alega Alba, que teve cinco longas conversas com a coordenadoria pedagógica da instituição onde Enzo está matriculado atualmente para ter certeza de que lá não haveria bullying. A nova escola também acompanhou o garoto durante crises de ansiedade e uma breve disfunção alimentar, identificada por um médico de confiança da família. “Tinha medo de ir pro colégio novo e aquilo tudo que eu passei se repetir”, diz o garoto.

Hoje, Enzo estuda, tem bom desempenho escolar, amigos e aprimora, sem medo, seu talento para a dança. São quatro horas de ensaios todos os dias. “Até o final do ano devo apresentar uma variação”, diz ele, corado e sorridente. Variação é um movimento solo do balé clássico que exige treino, dedicação e perícia. Para a mãe, vê-lo equilibrado e feliz depois de tudo é um alento. “Casos como esse, onde o bullying parece ter respaldo de instâncias superiores podem ter consequências gravíssimas”, diz Cecília Zylberstajn, psicóloga especializada em atendimento de adolescentes e adultos. “A criança fica confusa porque o adulto, que teoricamente pode ser confiável e visto como um porto seguro, perde essas qualidades.” Enzo foi salvo a tempo.
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 Fonte:  http://www.istoe.com.br/reportagens/205620_ACUADO+PELOS+COLEGAS+E+ABANDONADO+PELA+ESCOLA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CARTOON NETWORK TEM PÁGINA QUE PREVINE O BULLYING ENTRE CRIANÇAS

Pessoal.
A Cartoon Network tem uma página sobre bullying, voltada para crianças, muito interessante. Vale conferir.

CHEGA DE BULLYING CARTOON NETWORK

BULLYING: QUANDO O MAL ENTRA NA ESCOLA


Bullying
Quando o mal entra na escola
Na literatura e no cinema temos variadas temáticas retratando o ambiente escolar, a convivência entre alunos e professores, intrigas e o complicado caso de alunos rejeitados por um grupo que passa a sofrer discriminação, gerando situações polêmicas e, às vezes, até a morte dos envolvidos. Quem aí não assistiu ao filme Carrie, a Estranha, de Stephen King, ou leu o conto Às Vezes Eles Voltam, do mesmo mestre do terror?
Não só na fantasia, mas também na realidade, os casos de bullying nas escolas de diferentes regiões do mundo vêm sendo relatados e retratados com temor e apreensão. De crianças a adolescentes, do corpo discente ao docente e até entre os funcionários, muitos passam por diferentes constrangimentos que, em alguns casos, têm um final bastante desagradável para todos. Filmes como Elefante e até seriados como Todo mundo odeia o Chris trazem às telas, embora com focos diferenciados, a cruel realidade enfrentada por algumas escolas e seus integrantes na luta contra a discriminação e opressão de minorias.
Nesta antologia, Bullying: Quando o mal entra na escola, queremos retratar novas estórias ligadas a episódios conflitantes no regime escolar. Seja criativo, invente casos ou use a estória interessante de alguém que você conhece. No final, o que vale é um bom conto de terror/suspense associado ao tema, que não precisa ter exatamente um aluno oprimido como protagonista: pode ser um professor que passa dificuldades, seja pressionado pelos colegas de trabalho ou pelos próprios alunos, ou, até mesmo, pode ser um perigo que ronda a escola e os alunos, interferindo no comportamento dos mesmos, enfim: esteja livre para criar, essa é a intenção!
Por ser uma edição em E-Book, serão selecionados até 20 autores para integrar o livro digital, com edição da Editora Online Corujito, cada conto recebendo uma ilustração à escolha do editor e dos organizadores.
Os contos serão avaliados e revisados antes de comporem a edição digital, portanto haverá um controle da qualidade, mesmo que a publicação e a distribuição do E-Book sejam gratuitas.
A intenção primordial desta seleção é não só dar oportunidade a autores de fortalecer seu nome com a divulgação de textos valorosos, como também a de propiciar que leitores de todo o Brasil tenham acesso a esse conteúdo livre e gratuito e, quem sabe, um grito de socorro e de alerta a todos os que enfrentam ou já enfrentaram o bullying.
Opcionalmente, os autores selecionados poderão, em suas biografias, narrar um episódio de bullying ou perseguição que tenha sofrido no seu ambiente escolar ou até mesmo na vida acadêmica. Haverá, ainda, prefácio de Alexandre Saldanha, ativista social antibullying que mantém blog Bullying e Direito (http://alexandresaldanhaadvogadoantibullying.blogspot.com.br/).

Sobre a seleção
Editor: Eddy Khaos
Editora: Corujito
Formato: E-Book
Distribuição: gratuita.
Organizadora e revisora: Amanda Reznor
Prefácio: Alexandre Saldanha, Liga Antibullying
Autores Convidados: Verônica S. Freitas & Goldfield
·         Os contos devem ser enviados para: amandareznor@hotmail.com com o assunto: SELEÇÃO DA ANTOLOGIA BULLYING.
·         Tamanho do conto: entre 10.000 e 30.000 caracteres, contanto os espaços. Serão selecionados até 20 textos.
·         Pedimos atenção em relação à temática. Contos fora do tema proposto serão descartados. Em caso de dúvida, consulte a organizadora pelo mesmo e-mail com o assunto: DÚVIDA ANTOLOGIA BULLYING.
·         Serão aceitos contos inéditos e de publicação digital, exceto contos já publicados em meio impresso.
·         Prazo final  de  enviu dos contos 30/junho /2012